Tetê está absolutamente reclusa! Debruçada sobre o conteúdo da caixa preta, afundada em milhares de símbolos, gravações, vozes do passado, análises das situações e conteúdos subliminares que pulam da caixinha a cada nova olhar.
Me atrevo a dizer que ela está, inclusive... revendo suas convicções ateístas! Pelo que Tetê diz ultimamente, a caixinha não é só preta, mas é também mágica! Tetê jura que todas as vezes que olha para ela, os conteúdos se multiplicam, mudam de cor e de textura... não sei se não é chegada a hora de forçá-la a uma consulta psiquiátrica emergencial ou um SPA...
Ela conta que durante os últimos dias sentiu coisas "estranhas". Como se o dono da caixa preta estivesse sempre presente. Diz ela... que ouve a voz dele durante o dia todo. Que sente o cheiro dele até no banho. Que percebe a respiração dele enquanto escova o Beto, sozinha em casa. Diz ainda (cruzes...) que se sente manipulada de alguma forma, que os mais variados sentimentos vão e voltam completamente desordenados, como se ela estivesse perdendo definitivamente o auto-controle (por que será que essa parte faz sentido?).
Me atrevo a dizer que ela está, inclusive... revendo suas convicções ateístas! Pelo que Tetê diz ultimamente, a caixinha não é só preta, mas é também mágica! Tetê jura que todas as vezes que olha para ela, os conteúdos se multiplicam, mudam de cor e de textura... não sei se não é chegada a hora de forçá-la a uma consulta psiquiátrica emergencial ou um SPA...
Ela conta que durante os últimos dias sentiu coisas "estranhas". Como se o dono da caixa preta estivesse sempre presente. Diz ela... que ouve a voz dele durante o dia todo. Que sente o cheiro dele até no banho. Que percebe a respiração dele enquanto escova o Beto, sozinha em casa. Diz ainda (cruzes...) que se sente manipulada de alguma forma, que os mais variados sentimentos vão e voltam completamente desordenados, como se ela estivesse perdendo definitivamente o auto-controle (por que será que essa parte faz sentido?).
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Ela jura de pés juntos por exemplo, que durante uma reunião com colecionadores de arte, tem vontade de largar tudo, fazer um capuccino e levar para ele. Conta que enquanto escolhe um sapato pela manhã, tem vontade de se atirar nos braços dele. E tem coragem de afirmar que, enquanto passeia pelos corredores do supermercado, se imagina voando até ele, só para fazer um cafuné inocente, prá lááááá de básico.
Hoje, ao abrir a caixinha mágica (eu, hein...) ela afirma que um objeto levitou até a altura dos seus olhos. Ela só podia ver o verso do objeto, que delicada e lentamente, foi chegando pertinho dela, virando, virando, virando, até ser reconhecido: era um controle remoto, com botões que acionavam funções absolutamente diferentes de qualquer outro controle conhecido. Então ela entendeu: o que ele fez foi justamente isso... construiu um aparelhinho especial, para acioná-la a distância quando bem entendesse.
O pior ainda está por vir... ela diz que está adorando ser acionada a distância!!! Se fosse outro homem qualquer, com certeza ela teria virado a mesa, mandado passear ou simplesmente parado de sorrir e de falar (ela pára de sorrir e fica absolutamente sem assunto quando um homem não a interessa mais. Coisa de louco mesmo, pois acontece em questão de segundos). Mas é ele. É o homem que tem como palavra chave o equilíbrio. O homem que construiu um aparelho e uma história. Para ela, com ela. E que tira dela alguns medos conhecidos, incômodos.
Bem... Tetê até pode perder o medo. Mas significa que o mundo em volta dela deve começar a ter medo do que pode vir por aí, se essa louca continuar sendo "acionada a distância"...
Hoje, ao abrir a caixinha mágica (eu, hein...) ela afirma que um objeto levitou até a altura dos seus olhos. Ela só podia ver o verso do objeto, que delicada e lentamente, foi chegando pertinho dela, virando, virando, virando, até ser reconhecido: era um controle remoto, com botões que acionavam funções absolutamente diferentes de qualquer outro controle conhecido. Então ela entendeu: o que ele fez foi justamente isso... construiu um aparelhinho especial, para acioná-la a distância quando bem entendesse.
O pior ainda está por vir... ela diz que está adorando ser acionada a distância!!! Se fosse outro homem qualquer, com certeza ela teria virado a mesa, mandado passear ou simplesmente parado de sorrir e de falar (ela pára de sorrir e fica absolutamente sem assunto quando um homem não a interessa mais. Coisa de louco mesmo, pois acontece em questão de segundos). Mas é ele. É o homem que tem como palavra chave o equilíbrio. O homem que construiu um aparelho e uma história. Para ela, com ela. E que tira dela alguns medos conhecidos, incômodos.
Bem... Tetê até pode perder o medo. Mas significa que o mundo em volta dela deve começar a ter medo do que pode vir por aí, se essa louca continuar sendo "acionada a distância"...